Quando questionávamos nossos professores sobre esse reconhecimento eles nos diziam: A Unicamp, enquanto "Universidade Pública", tem autonomia de criar quantos cursos bem entender que, imediatamente a conclusão do curso pela primeira turma, automaticamente Midialogia será reconhecida pelo MEC". Não sei se isso vale apenas para as Universidades Públicas, poderia fazer um trocadilho com a sigla MEC, tirar a vogal e fazer uma análise "fast food" das universidades brasileiras, não. Bom, os dois representantes bem vestidos do MEC visitaram todas as instalações do nosso curso no Instituto de Artes, acompanhados por professores e funcionários sorridentes. Chegou a vez de conversar com os alunos. "O que vocês acham do curso? O curso cumpre o que propõe? As instalações: apropriadas? Falta alguma coisa? Vocês sabiam que nosso relatório pode ter uma grande influência? Alguma reclamação?"
"Sim Senhores do MEC, temos. Eu tenho: Gostamos da idéia do curso, mas ele ainda não é capaz de cumprir o que propõe, no meu ponto de vista falta mais um "pé" na realidade (clichê dizer isso, mas o que tem de mal os clichês bem colocados?), não conseguimos realizar plenamente o que se espera de um curso que chama MIDIALOGIA (nesse momento já adicionei a palavra a mais um dicionário de computador) , estudar a mídia, as mídias para melhor aplicá-las. Mas não é só isso, falta muita coisa ainda, as instalações hoje, perto do que eram são lindas, temos computadores, laboratórios, sem todos os softwares e espaço virtual que precisamos, mas temos. Sempre falta alguma coisa senhores do MEC, um lugar no mercado de trabalho por exemplo. Não me importo com a influência do MEC, quero que os alunos tenham influência em cada degrau dessa instituição pública e fora dela quando virarem profissionais da mídia. Se eu tenho mais alguma reclamação? Não."
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