domingo, 30 de setembro de 2007
Frases!
"O jornal é um instrumento de educação e de justiça; ninguém se faz jornalista para praticar a crueldade e o mal"
"Não somos nós, cronistas, quem pode escolher os assuntos. É a própria vida, com o seu tumultuoso atropelo e com o seu irresponsável capricho, quem no-los oferece e impõe"
"...quem sabe?, talvez muito tarde, um investigador curioso remexendo esta poeira tênue da historia, venha achar dentro dela alguma coisa..."
Olavo Bilac
Extraídas de: "Bilac, o jornalista", de Antonio Dimas.
"Não somos nós, cronistas, quem pode escolher os assuntos. É a própria vida, com o seu tumultuoso atropelo e com o seu irresponsável capricho, quem no-los oferece e impõe"
"...quem sabe?, talvez muito tarde, um investigador curioso remexendo esta poeira tênue da historia, venha achar dentro dela alguma coisa..."
Olavo Bilac
Extraídas de: "Bilac, o jornalista", de Antonio Dimas.
sábado, 29 de setembro de 2007
Midialogia e sondagem do mercado de trabalho
"Percebe-se ainda da sondagem realizada junto ao mercado de trabalho em torno da produção audiovisual uma necessidade crescente de trabalhar mais e melhor a questão do conteúdo.
Bem como, há um crescente uso da via digital, que agiliza e barateia custos de produção e, paralelamente, altera a configuração do audiovisual, estabelecendo outras noções de beleza, outros padrões de leitura e acesso à informação, que, enfim, afetam a intimidade de cada um e da vida coletiva. Além do mais, a via digital transmigra e recebe outros meios em si, o que nos leva necessariamente a ter que pensá-la em um conjunto maior e mais complexo e formar um profissional que tenha condições de dialogar, com coerência e pertinência, os elementos do meio digital.
Assim, o curso possui uma série de disciplinas encadeadas, que se iniciam com Fundamentos de Matemática e Tecnologia da Informação e segue em disciplinas específicas de Web e Multimídia que discutem e formam um profissional atualizado e bem informado das fórmulas e conceitos que operacionalizam tal tecnologia e a põe em movimento. Dessa maneira, este graduado terá condições efetivas de colocar-se no mundo do trabalho, em reais condições de disputa por emprego, capacitado a "pensar-fazer" algo na área digital, onde a sua intervenção não fica ditada e/ou delimitada pela máquina, porém, pelo contrário, ele, de fato, pode aí intervir e/ou dialogar, com precisão e pertinência, com outros profissionais."
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Bem como, há um crescente uso da via digital, que agiliza e barateia custos de produção e, paralelamente, altera a configuração do audiovisual, estabelecendo outras noções de beleza, outros padrões de leitura e acesso à informação, que, enfim, afetam a intimidade de cada um e da vida coletiva. Além do mais, a via digital transmigra e recebe outros meios em si, o que nos leva necessariamente a ter que pensá-la em um conjunto maior e mais complexo e formar um profissional que tenha condições de dialogar, com coerência e pertinência, os elementos do meio digital.
Assim, o curso possui uma série de disciplinas encadeadas, que se iniciam com Fundamentos de Matemática e Tecnologia da Informação e segue em disciplinas específicas de Web e Multimídia que discutem e formam um profissional atualizado e bem informado das fórmulas e conceitos que operacionalizam tal tecnologia e a põe em movimento. Dessa maneira, este graduado terá condições efetivas de colocar-se no mundo do trabalho, em reais condições de disputa por emprego, capacitado a "pensar-fazer" algo na área digital, onde a sua intervenção não fica ditada e/ou delimitada pela máquina, porém, pelo contrário, ele, de fato, pode aí intervir e/ou dialogar, com precisão e pertinência, com outros profissionais."
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Midialogia!
"A velocidade das inovações tecnológicas é mais sensível hoje do que outrora e as dúvidas entre treinar os alunos na sua utilização ou capacitá-los no domínio de uma reflexão assume hoje uma condição crítica, tendo em vista a multiplicidade que o universo das tecnologias de comunicação institui e tende a criar."
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Diário de uma Midiáloga
02 a 06 de Julho de 2007, Por Stefanie Alves, Midialogia 2006
"Participar da III SUA (Semana Universitária do Audiovisual) em São Carlos foi muito bom. Dentre as muitas coisas proporcionadas pela Semana, vale a pena comentar sobre a troca de experiência com as pessoas das outras universidades e sobre a quantidade de "cultura adquirida". Tinha gente de muitos lugares. Alunos vieram de fora do estado de São Paulo para participar dessa edição da Semana. Foi muito interessante conhecer um pouquinho de como são os cursos das outras universidades e como os outros alunos enxergam a Midialogia. E foi realmente surpreendente saber que o pessoal anima pra caramba com o nosso curso e que se interessa em saber mais sobre ele. Tanto que assim que chegamos já havia interesse em que a Unicamp se propusesse à organizar a IV SUA. Além disso, foi bem legal passar uma semana assitindo aos filmes do pessoal dos outros cursos, às palestras, às oficinas. Aprendendo um pouquinho com todo mundo. Fosse durante uma conversa no almoço, na realização de uma tarefa pra oficina, esperando pra começar a exibição de uma mostra, dançando na festa, todos os momentos são momentos de interação e aprendizagem... vendo como era tal matéria na outra facul, se escaldalizando com os equipamentos (ou a falta deles) dos outros cursos, ouvir histórias sobre as Semanas passadas, contar sobre aquele projeto que você está participando... É realmente uma experiência única participar de um evento assim. Eu fiz as oficinas de Crítica e Cineclubismo, e foi realmente proveitoso. Apesar de conhecer um pouco dos dois assuntos, descobri que há muito mais coisas a aprender. Por ser um tempo curto, o que se vê são coisas básicas, mas os oficineiros souberam aguçar o interesse pra que eu procurasse mais sobre os assuntos depois. E depois de tudo, tem a coisa das amizades. Você passa uma semana conhecendo pessoas... algumas delas se tornam especiais. No final, troca email, orkut, msn... e esse contato permanece. E é realmente prazeroso saber que, apesar do curto periodo de tempo, essas pessoas vão lembrar de você. Agora estou ajudando na organização da IV SUA, que vai acontecer na Unicamp em julho de 2008. Estou me esforçando para que ela seja tão legal pra quem vier participar quanto foi pra mim a III SUA. Por enquanto estamos organizando as comissões e escrevendo o projeto. A correria está grande por causa da burocracia da universidade e da magnitude do evento. Mas tenho certeza que valerá a pena cada esforço, e quando acabar, vou sentir muitas saudades, como sinto da semana MARAVILHOSA que passei em julho de 2007 em São Carlos."
Fotos da SUA
Fotos cedidas por Stefanie Alves, Midialogia 2006.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
SUA (Semana Universitária do Audiovisual)
"A SUA – Semana Universitária de Audiovisual é um evento anual e itinerante que visa integrar os alunos desta área tão ampla, além de promover mostras de filmes e vídeos, oficinas, palestras e discussões abordando a produção e pesquisa em audiovisual.
Entre os dias 02 e 06 de julho de 2007, a 3ª edição da SUA será realizada pelo curso de Imagem e Som na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos/SP). O evento trará mais uma vez aos alunos a possibilidade de contato e discussão sobre os mais variados assuntos, de inovações tecnológicas a questões teóricas acerca da representação audiovisual contemporânea. Possibilitará uma maior interação entre os cursos superiores de audiovisual que, apesar de terem abordagens muito diferentes, têm muito a contribuir uns com os outros."
Extraído de: http://www.sua07.blogger.com.br/home.html
Entre os dias 02 e 06 de julho de 2007, a 3ª edição da SUA será realizada pelo curso de Imagem e Som na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos/SP). O evento trará mais uma vez aos alunos a possibilidade de contato e discussão sobre os mais variados assuntos, de inovações tecnológicas a questões teóricas acerca da representação audiovisual contemporânea. Possibilitará uma maior interação entre os cursos superiores de audiovisual que, apesar de terem abordagens muito diferentes, têm muito a contribuir uns com os outros."
Extraído de: http://www.sua07.blogger.com.br/home.html
Pautas da graduação
"Formulamos a graduação pautada em um forte senso humanista encontrado nas disciplinas de Antropologia, História Social, História Cultural e de cada meio audiovisual, e também nos projetos de área, orientados a partir de uma série de disciplinas técnicas que instrumentalizam o realizador. O curso, nesta medida, propõe-se a formar um profissional que tem, em seu aprendizado, os mesmos instituidores dos meios audiovisuais, sempre problematizados e tratados numa perspectiva de uma educação centrada na noção de cidadania, na qual responsabilidade, solidariedade, igualdade, justiça, liberdade são enfatizados ."
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Mídia na Mídia!
Nota:
Publicada em 11 de setembro de 07 no Jornal Correio Popular
Caderno C
Publicada em 11 de setembro de 07 no Jornal Correio Popular
Caderno C
Novas tecnologias ampliam a falta de limites para a arte
/ MOSTRA / Artistas do Centro-Sul do País mostram novos suportes em Loading
Carlota Cafiero
DA AGÊNCIA ANHANGÜERA
A diferença entre arte contemporânea e a chamada arte tradicional deve-se muito mais à forma e aos suportes do que apenas ao conteúdo. Principalmente a partir dos anos 50, o conceito e os limites da arte vêm sendo ampliados com artistas que experimentam diferentes materiais, técnicas e mídias. E essas mudanças caminham na mesma velocidade dos avanços tecnológicos. Veja, por exemplo, o uso da internet como suporte para a arte, com a troca de arquivos.
Mesmo curador da mostra Dias Estranhos Vistos de Perto, que ficou em cartaz no final do ano passado, na Galeria de Arte Unicamp/IA, Mauricius Farina inaugura hoje, no mesmo espaço, a coletiva Loading, que reúne trabalhos de sete artistas, sendo a maioria advinda ou residente em cidades do Centro-Sul do País, e alguns ligados ao Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mesmo curador da mostra Dias Estranhos Vistos de Perto, que ficou em cartaz no final do ano passado, na Galeria de Arte Unicamp/IA, Mauricius Farina inaugura hoje, no mesmo espaço, a coletiva Loading, que reúne trabalhos de sete artistas, sendo a maioria advinda ou residente em cidades do Centro-Sul do País, e alguns ligados ao Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O título da mostra faz referência ao uso da internet como nova ferramenta e suporte para a criação artística e, de modo direto ou indireto, ela está presente em vários trabalhos expostos na Galeria. Loading, que quer dizer "carregando", é um termo que se popularizou graças ao universo virtual. A palavra aparece quando o internauta clica para baixar ou carregar um arquivo de imagem ou de som.
Professor de teoria dos signos, no Departamento de Midialogia da Unicamp, Farina disse à reportagem que foi o desejo de apresentar artistas que provocam o espectador ao experimentar diferentes suportes, muitas vezes misturando-os em um único trabalho, que motivou a recente curadoria. "Selecionei portfólios aqui na Galeria e depois chamei outros artistas que eu conhecia. Todos trazem em comum a experimentação de materiais e técnicas, apesar dos trabalhos não terem um eixo temático que os una", explica.
Os artistas são: André Ventorim, de Brasília, com seus "ready-mades tropicalistas" feitos a partir de objetos manufaturados como as sandálias Havaianas; Cláudio Trindade (Santa Catarina), que trabalha com agrupamento de pequenos objetos, como dominós; Manoela Afonso (Goiânia), com infografias em vermelho e preto, que parodiam os ready-mades (apropriação de objetos não-artísticos) de Marcel Duchamp; Cláudio da Costa (Paraná), que manipula imagens no computador; Clélia Mello (Goiânia), que trabalha com poesia visual; Márcia Radomille (Campinas), que realiza uma pintura híbrida, a partir da tinta, do bordado e da costura; e Nenê Jeolás (Paraná), fotógrafo, que parte da performance para abordar questões de gênero e sexualidade.
Ateliê Aberto continua com série de intervenções
Ateliê Aberto continua com série de intervenções
Em sintonia com a discussão em torno dos novos suportes da arte, as artistas do Ateliê Aberto Produções Contemporâneas, desde abril, vêm intervindo no campus da Faculdade Politécnica de Campinas (Policamp), com resultados que podem ser conferidos pelo público em geral. Trata-se da terceira etapa do projeto cultural desenvolvido pelas curadoras do Ateliê Aberto, Samantha Moreira e Sylvia Furegatti, que convidaram oito artistas visuais para criarem imagens que interagissem com a comunidade acadêmica e não-acadêmica.
Adriana da Conceição, Alice Grou, Cecília Stelini, Dorothea Freire, Flaviana Tannus, Marilde Stropp, Norma Vieira e Sarah Valle são as artistas que integram atividades do Ateliê e desenvolveram conceitos e imagens a partir dos conceitos da curadoria, que buscava ligações tecnológicas e o espírito local do campus universitário. Desde o início do ano, as artistas passaram da Arte Viral (instalação de imagens como descanso de tela nos computadores dos laboratórios de informática) para a Vídeo Arte e, agora, para o Desenho-Intervenção.
Nessa nova etapa, as artistas criaram ícones a partir de palavras que têm a ver com o trabalho de cada artista, como Sonhos, Política, Desiderato, Vestígio, Duplo etc. O resultado são desenhos simbólicos que serão plotados, juntamente das palavras, em uma parede de vidro na entrada da faculdade. (CC/AAN)
SAIBA MAIS
Exposições que abrem hoje em Campinas:
Hoje, 12h15
Loading — Galeria de Arte Unicamp/IA, térreo da Biblioteca Central (Rua Érico Veríssimo, s/nº, Cidade Universitária, 3521-6561). De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Até 21/9."
Extraído de: <http://www.cpopular.com.br/ >
terça-feira, 25 de setembro de 2007
A graduação
"A formação é pautada nos estudos dirigidos e na realização de projetos usando os meios audiovisuais e no exercício contínuo de "saber-pensar", "saber-fazer", "saber-estar" e "saber-ser" nestas culturas das mídias. Essas estratégias pedagógicas procuram eliminar, portanto, as distinções entre "prática" e "teoria", reconhecendo, definitivamente, que este profissional exerce o seu ofício através de um olhar e, sua formação deve, obrigatoriamente, garantir-lhe certo domínio intelectual, crítico e técnico do processo. Não há possibilidade de propiciar uma formação coerente em meios audiovisuais vislumbrando a justaposição dos campos "teóricos" e "práticos". Nesse sentido os projetos procuram trabalhar quatro eixos: sobre desenvolvimento de projetos e como desenvolver projetos; sobre conceitos disciplinares envolvidos no projeto, como por exemplo, conceitos de fotografia, de cinema ou de internet; sobre as mídias e suas especificidades, os aspectos operacionais e instrumentais do uso das diferentes tecnologias; e sobre aprender, sobre estratégias de aprendizagem e, portanto, como desenvolver habilidades para continuar a aprender ao longo da vida.
Deseja-se estudar e discutir, nesta graduação, os modos de produção das culturas midiáticas, como seus conhecimentos são organizados, como produz e sanciona verdades que funcionam de modo eficaz pela sociedade, e também de que maneira a fruição estética e o gosto vão sendo engendrados nessas obras. "
Deseja-se estudar e discutir, nesta graduação, os modos de produção das culturas midiáticas, como seus conhecimentos são organizados, como produz e sanciona verdades que funcionam de modo eficaz pela sociedade, e também de que maneira a fruição estética e o gosto vão sendo engendrados nessas obras. "
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Midialogia e a frequência cultural
"Considera-se a freqüência cultural, artística e tecnológica um modo de inserir o estudante nas culturas de mídias, alimentando o debate entre sociedade e universidade, percebendo suas diferenças, continuidades e fraturas. Bem como, os vários saberes existentes, suas exigências, lógicas, demandas e eficácias, onde cabem as criticas. Este procedimento sugere fortemente ao graduando que esta freqüência deve permanecer para além da vida acadêmica e para o egresso como uma atitude que o mantém vinculado a esta cultura das mídias que não se restringe apenas ao cotidiano do trabalho. Por outro lado, esta freqüência permite repensar e discutir, dentro do curso, as relações – muitas vezes, intimas e intrínsecas – que se estabelecem, cada vez mais, entre arte-entretenimento-lazer.
Perceba-se então que esta freqüência não está divorciada das praticas didáticas, acadêmicas, das atividades do ensino e aprendizagem. Longe disso, elas se entrecruzam com a sala de aula e correspondem também as experiências de freqüência a discotecas, bibliotecas, videotecas, filmotecas, no interior deste curso."
Perceba-se então que esta freqüência não está divorciada das praticas didáticas, acadêmicas, das atividades do ensino e aprendizagem. Longe disso, elas se entrecruzam com a sala de aula e correspondem também as experiências de freqüência a discotecas, bibliotecas, videotecas, filmotecas, no interior deste curso."
domingo, 23 de setembro de 2007
Aguarde...
''Para mim há sempre pontos de interrogação por todo o lado. A única coisa interessante são as perguntas, não as respostas.Saber do que se trata. É sempre este o problema. Do que se trata ? O que é ? Por quê ?''
''Biografias ? É preciso fazer biografias falsas. Esta mania tem algo de mórbido. Seria melhor que lessem ''L'Amour Fou'' e ''Nadja''. Deixa pra lá...''
''Fico desapercebido quando passo desapercebido. A fama é muito pesada.''
Henri Cartier Bresson
Extraídas de: <http://www.fotonadia.art.br/paris/fotos/henri/1.htm>
''Biografias ? É preciso fazer biografias falsas. Esta mania tem algo de mórbido. Seria melhor que lessem ''L'Amour Fou'' e ''Nadja''. Deixa pra lá...''
''Fico desapercebido quando passo desapercebido. A fama é muito pesada.''
Henri Cartier Bresson
Extraídas de: <http://www.fotonadia.art.br/paris/fotos/henri/1.htm>
sábado, 22 de setembro de 2007
Jogo =)
EM BREVE!!!!
"JOGO: PANDA MIDIÁLOGO, um jogo em que você monta o profissional que o panda pode ser, além de se inteirar sobre as profissões de quem faz midialogia"
.
Midialogia e cultura
"A freqüência cultural aqui não é considerada apenas um entretenimento intercalado ao trabalho. Antes, pelo contrário, a freqüência cultural exige acervo mental e cultural para conhecê-la e fazer escolhas de cada um e do coletivo, ocorre em diversas instituições, espaços públicos e refazem, amiúde, a dimensão do que é arte, dos valores artísticos, dos produtos destinados mais ao mercado, presume leituras de obras de ficção e próprias das Ciências Humanas, bem como conhecimento das resenhas e publicações centradas na cultura, arte, tecnologia. Várias disciplinas do curso ensejam tal freqüência e solicitam trabalhos, estudos, a partir dela ou nela embasados. Além disso, a comissão de graduação juntamente com os estudantes veteranos, a cada início de ano letivo e com a entrada de uma nova turma, está criando o hábito de programar uma atividade de recepção aos calouros, na qual eles fazem um roteiro de visitas orientadas a exposições em São Paulo e, durante o primeiro semestre, algumas disciplinas, por vezes, remetem a estas visitas. "
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Midialogia!
"Midialogia e mediações evocam os meios e sua pluralidade, relações, divergências, especificidades, trabalhando os intercâmbios, as intermediações, entre eles e seus campos de linguagem, gêneros narrativos, estética, política, sociabilidade, seus processos, circuitos e suas funções.
Imagem-Som, imagem-fixa, imagem-movimento em si acabam configurando um campo de problematização e discussão - o que não significa que constituam uma ciência em si – mas, suscitam uma série de conhecimentos que exigem raciocínio lógico, dedução, indução, arte da argumentação e discussão e, simultânea e intrinsecamente, remetem ao campo do sensível, da percepção e do visível. Enfim, trata-se de uma educação do sensível pela razão e pela freqüência cultural às obras audiovisuais."
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Imagem-Som, imagem-fixa, imagem-movimento em si acabam configurando um campo de problematização e discussão - o que não significa que constituam uma ciência em si – mas, suscitam uma série de conhecimentos que exigem raciocínio lógico, dedução, indução, arte da argumentação e discussão e, simultânea e intrinsecamente, remetem ao campo do sensível, da percepção e do visível. Enfim, trata-se de uma educação do sensível pela razão e pela freqüência cultural às obras audiovisuais."
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
O termo "Midialogia"
"O termo "midialogia" surge da união do conceito "mídia" com o sufixo "logia" (estudo). A palavra "mídia" provém do "media", plural de "medium" que significa meio (entendido como suporte físico da comunicação). Contudo, em língua portuguesa "mídia" possui um significado mais amplo, "mídia" também pode ser entendida como os produtos simbólicos veiculados como mensagens nos suportes de comunicação social – nessa particularidade estudadas as relações entre esses meios e as mensagens aí veiculadas.
Quando optamos por Midialogia queremos que signifique não apenas o estudo dos meios tradicionais da comunicação (cinema, fotografia, impressos, som, rádio, televisão, web/multimídia etc), mas também os meios emergentes em tecnologia eletrônico-digital. Não se trata apenas dos estudos heurísticos de concepção e produção de mensagens nesses multimeios, nem tampouco somente suas linguagens poéticas, nem sequer restringir esses estudos em seus antecedentes conceituais ou de arquitetura infra-estrutural em seus fundamentos pesados (hardware) e nem somente suas relações super estruturais, isto é, a recepção desses meios e mensagens no contexto da dinâmica histórico-cultural contemporânea. Mas, sim, e principalmente, as dinâmicas dessas possibilidades numa atitude que percebe as singularidades das mídias, ao mesmo tempo em que percebe seu movimento de convergência nos suportes emergentes.
Se o termo "meios de comunicação de massa" já guarda tantas interpretações e usos, opta-se por Midialogia na expectativa de tratar desses meios audiovisuais como lugar de enunciações e enunciados, sabendo de sua capacidade de agenciar outros tantos enunciados, enunciadores e narrativas. São estudados em suas singularidades, e isto implica conhecer os modos de seu pertencimento a um dado lugar social e político.
I nteressa-nos o estudo da historicidade das culturas que propiciaram a criação e a implementação desses suportes e dessas culturas midiáticas e midiatizadas, destacando a relevância desses meios que contribuíram para caracterizar a dinâmica da cultura contemporânea em seus movimentos de "transnacionalização", refletindo e refratando, em sua poética e estética, o imaginário que aglutina, promove, tenciona e seduz.
Trata-se de perceber, discutir e buscar interferir na cultura política desse imaginário e na esfera pública, assim como nas interferências das políticas econômicas e publicas na constituição dessas mídias e destas com as mediações estabelecidas nas sociedades. Não se tem, portanto, toda a completude proposta por Régis Debray¹ com o termo "midiologia". Mas, sim, a compreensão dos fenômenos midiáticos na extensão de suportes tecnológicos: na gênese; heurística; poética; técnica; atualização científica; emergência; imaginário e recepção."
Quando optamos por Midialogia queremos que signifique não apenas o estudo dos meios tradicionais da comunicação (cinema, fotografia, impressos, som, rádio, televisão, web/multimídia etc), mas também os meios emergentes em tecnologia eletrônico-digital. Não se trata apenas dos estudos heurísticos de concepção e produção de mensagens nesses multimeios, nem tampouco somente suas linguagens poéticas, nem sequer restringir esses estudos em seus antecedentes conceituais ou de arquitetura infra-estrutural em seus fundamentos pesados (hardware) e nem somente suas relações super estruturais, isto é, a recepção desses meios e mensagens no contexto da dinâmica histórico-cultural contemporânea. Mas, sim, e principalmente, as dinâmicas dessas possibilidades numa atitude que percebe as singularidades das mídias, ao mesmo tempo em que percebe seu movimento de convergência nos suportes emergentes.
Se o termo "meios de comunicação de massa" já guarda tantas interpretações e usos, opta-se por Midialogia na expectativa de tratar desses meios audiovisuais como lugar de enunciações e enunciados, sabendo de sua capacidade de agenciar outros tantos enunciados, enunciadores e narrativas. São estudados em suas singularidades, e isto implica conhecer os modos de seu pertencimento a um dado lugar social e político.
I nteressa-nos o estudo da historicidade das culturas que propiciaram a criação e a implementação desses suportes e dessas culturas midiáticas e midiatizadas, destacando a relevância desses meios que contribuíram para caracterizar a dinâmica da cultura contemporânea em seus movimentos de "transnacionalização", refletindo e refratando, em sua poética e estética, o imaginário que aglutina, promove, tenciona e seduz.
Trata-se de perceber, discutir e buscar interferir na cultura política desse imaginário e na esfera pública, assim como nas interferências das políticas econômicas e publicas na constituição dessas mídias e destas com as mediações estabelecidas nas sociedades. Não se tem, portanto, toda a completude proposta por Régis Debray¹ com o termo "midiologia". Mas, sim, a compreensão dos fenômenos midiáticos na extensão de suportes tecnológicos: na gênese; heurística; poética; técnica; atualização científica; emergência; imaginário e recepção."
¹ DEBRAY, Régis. Cours de Médiologie Générale. Paris: Gallimard, 1991.
---------------------. Curso de Midiologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1993.
---------------------. Curso de Midiologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1993.
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007
Definição do UPA!
"A Unicamp de Portas Abertas (UPA) é um evento anual através do qual, durante dois dias, a Unicamp abre suas portas a estudantes de ensino médio e fundamental de todo o País.
O objetivo é oferecer a esses estudantes a oportunidade de conhecer uma importante instituição de ensino superior com 58 cursos de graduação e 127 programas de pós-graduação que é ao mesmo tempo um destacado centro de investigação científica e tecnológica, com 20 unidades de ensino e pesquisa e milhares de projetos em desenvolvimento.
Em 2006, a Unicamp recebeu a visita de 48 mil alunos de 915 escolas públicas e privadas de 10 estados brasileiros, entre os quais um grande número de pré-vestibulandos.
Os visitantes serão recebidos pela comunidade de 33 mil alunos, 1.700 professores e 7 mil funcionários da Unicamp, de modo que estarão concentrados no campus, nos dois dias do evento, aproximadamente 80 mil pessoas. Isso torna a UPA um dos maiores eventos do interior do Estado não apenas pelo volume de público como também pela qualidade de sua proposta.
Em 2007 a UPA será realizada nos dias 31 de agosto e 1º de setembro (sexta-feira e sábado). Ao longo desses dois dias, os visitantes vão poder conhecer as 20 unidades de ensino e pesquisa da Universidade, travar conhecimento com pesquisadores, técnicos e alunos de graduação e de pós-graduacão.
Para os estudantes, a UPA é uma oportunidade rara de trocar idéias sobre as diferentes áreas do conhecimento e melhor definir suas vocações. Para a Unicamp, uma ocasião de ajudar na definição do futuro de cada um e, por que não? de reforçar seu propósito de atrair sempre os melhores alunos, venham de onde vierem. "
Segundo este mesmo site, a UPA funciona para ajudar a escolher o curso, veja a enquete por eles disponibilizada:
"A UPA 2007 o ajudou a definir o curso? - apresentou o seguinte resultado:
Sim - 104 votos
Não - 39 votos"
Extraídos de: <http://www.upa.unicamp.br/2007/oquee.php>
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Diário de um Midiálogo
31 de Agosto e 01 de Setembro de 2007 - Por Gabriel Ishida, aluno segundo-anista, turma 2006 de Midialogia.
"Mais um UPA pra mim. Lembro claramente do primeiro UPA, em 2006. Lembro porque foi uma experiência única, tanto de aprendizagem como pessoal, conheci gente de várias regiões do Brasil, todas interessadas em saber o que diabos é Midialogia. Como um reles bixo, tudo era novo para mim. E me sentia muito satisfeito em ver que muitas pessoas queriam tanto o curso em que eu estava. Porém, no ano passado eu não tive uma participação mais "ativa". Apenas tirava dúvidas e verificava o que tava acontecendo na oficina de fotografia. Nesse ano, assumi outras responsabilidades: além dessas, eu e o Fernando, da minha turma, resolvemos montar uma mostra de trabalhos de alunos de todos os anos da Midialogia, incluindo debate com os mesmos e sobre o curso em geral. Novamente, outra experiência única: platéias lotadas, nos dois dias, davam alegria para mim. Aprendi com essa mostra que um evento não é feito apenas de papéis e de relatórios: é feito de pessoas, sujeitos que se não tivessem no lugar certo na hora certa, nenhuma autorização ou relatório iria consertar a falta desses ícones. Stand lotado, gente transitando, gente vendo e produzindo fotografia na oficina, gente se divertindo no estúdio, olhares curiosos e interessados. E mentes pensantes se refletindo: afinal, midialogia é o que eu quero? Fizemos o máximo para afirmar essa resposta. E acho que conseguimos, graças aos esforços de todos. E que venha o UPA 2008."
Extraídas de: <http://picasaweb.google.com.br/diamondpolaris/Upa2007>
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Mídia na Mídia
"Não é que a Midialogia foi recentemente citada?!No sábado, 15 de Setembro de 2007, o Blog "Bisnaga" postou um texto sobre o curso.
Vale a pena lê-lo!!!
Acesse:http://bisnaga-job.blogspot.com/"
domingo, 16 de setembro de 2007
Aguarde...
"Terei eu a ousadia de dizê-lo no meio das ruínas que me cercam? O que mais temo para as gerações futuras não são as revoluções. Se os cidadãos continuarem a encerrar-se cada vez mais estreitamente no círculo de seus pequenos interesses domésticos, e a neles se agitarem sem repouso, pode-se temer que acabem por se tornar inacessíveis às grandes e poderosas emoções públicas que pertubam os povos, mas que os desenvolvem e renovam. (...) Acredita-se que as sociedades novas vão, a cada dia, mudar de aspecto, e quanto a mim, tenho medo de que terminem por ser, invariavelmente demasiado, fixas nas mesmas instituições, nos mesmos preconceitos, nos mesmo costumes; o que faria com que o gênero humano parasse e se limitasse; com que o espiríto se dobre e se redobre eternamente nele mesmo, sem produzir idéias novas; com que o homem se esgote em pequenos movimentos solitários e estéreis, e que, ao mesmo tempo em que se agita sem cessar, a humanidade não progrida mais."
Tocqueville
Extraído de: Furet, François/ Mona Ozouf. Dicionário Crítico da Revolução Francesa.
sábado, 15 de setembro de 2007
Mídia na Mídia =)
Nota: Matéria publicada em 2004.
"Midialogia
"Midialogia
Com o crescimento do setor de entretenimento, cada vez mais o mercado de trabalho sai em busca de profissionais versáteis, que conheçam diversas mídias
Com o mercado de trabalho se renovando a cada dia, até mesmo universidades tradicionais têm optado por ampliar o menu de cursos, alcançando áreas ainda não exploradas. Esse é o caso da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) que, no início deste ano, recebeu a primeira turma do curso de Midialogia. Fruto de um projeto criado há sete anos na própria instituição, o curso visa pensar as diversas formas de mídia e suas operações como um todo.
"A preocupação da formação em Midialogia é pensar o conceito de mídia de uma forma mais alargada", explica a coordenadora do curso, Iara Liz Franco Schiavinatto. Seguindo um perfil multidisciplinar, a carreira visa formar profissionais capazes de operar em todas as camadas da produção midiática, além de compreender a interação entre elas. "Tratamos de mídias audiovisuais, analógicas e digitais. O que nos interessa é perceber a especificidade de cada uma delas, além do diálogo que estabelecem entre si", afirma Iara.
"A preocupação da formação em Midialogia é pensar o conceito de mídia de uma forma mais alargada", explica a coordenadora do curso, Iara Liz Franco Schiavinatto. Seguindo um perfil multidisciplinar, a carreira visa formar profissionais capazes de operar em todas as camadas da produção midiática, além de compreender a interação entre elas. "Tratamos de mídias audiovisuais, analógicas e digitais. O que nos interessa é perceber a especificidade de cada uma delas, além do diálogo que estabelecem entre si", afirma Iara.
Perfil do profissional
Segundo a professora Iara, o fato do próprio aluno montar sua carga horária faz com que os profissionais direcionem sua carreira futura. "Esse é um curso que tem uma formação sólida em suas cadeiras e ainda dá a possibilidade para os profissionais direcionarem a carreira para seus interesses mais pessoais e imediatos", explica. Ainda assim, o mais importante é ser alguém que tenha facilidade de adaptação aos meios - literalmente, alguém multimídia.
Segundo a professora Iara, o fato do próprio aluno montar sua carga horária faz com que os profissionais direcionem sua carreira futura. "Esse é um curso que tem uma formação sólida em suas cadeiras e ainda dá a possibilidade para os profissionais direcionarem a carreira para seus interesses mais pessoais e imediatos", explica. Ainda assim, o mais importante é ser alguém que tenha facilidade de adaptação aos meios - literalmente, alguém multimídia.
Mercado de trabalho
Para os interessados em Midialogia, uma boa notícia: o principal setor no quesito absorção de profissionais é o mercado de entretenimento, que cresce sem parar. Alimentado por indústrias como a do Cinema, da Internet e da Televisão, o entretenimento tem se mostrado como um dos setores que mais fatura no mercado mundial. "É uma área que tem crescido muito. Aliás, uma de nossas preocupações no curso é entender como o entretenimento se transformou em uma categoria da vida coletiva", afirma Iara.
Essa percepção se estende para dentro das instituições, que se aplicam em formar profissionais que tenham cultura suficiente para operar também nesta área. "Trabalhamos para compreender como as pessoas podem atuar, tanto nos meios de comunicação como nas produtoras independentes, que compõem um setor em crescimento", diz Iara.
No entanto, por ser uma área nova, praticamente em construção ainda, a formatação dos profissionais e mesmo a percepção de como eles atuam no mercado é algo debatido dentro das instituições. "Esse é um universo em franca expansão. De que maneira ele se transforma em negócio e como vira mercado de trabalho é algo que estamos discutindo", diz Iara. "Porque ao mesmo tempo em que o setor se expande, estamos procurando em quais poros o aluno pode se inserir. Por isso, queremos formar um profissional mais versátil.""
Para os interessados em Midialogia, uma boa notícia: o principal setor no quesito absorção de profissionais é o mercado de entretenimento, que cresce sem parar. Alimentado por indústrias como a do Cinema, da Internet e da Televisão, o entretenimento tem se mostrado como um dos setores que mais fatura no mercado mundial. "É uma área que tem crescido muito. Aliás, uma de nossas preocupações no curso é entender como o entretenimento se transformou em uma categoria da vida coletiva", afirma Iara.
Essa percepção se estende para dentro das instituições, que se aplicam em formar profissionais que tenham cultura suficiente para operar também nesta área. "Trabalhamos para compreender como as pessoas podem atuar, tanto nos meios de comunicação como nas produtoras independentes, que compõem um setor em crescimento", diz Iara.
No entanto, por ser uma área nova, praticamente em construção ainda, a formatação dos profissionais e mesmo a percepção de como eles atuam no mercado é algo debatido dentro das instituições. "Esse é um universo em franca expansão. De que maneira ele se transforma em negócio e como vira mercado de trabalho é algo que estamos discutindo", diz Iara. "Porque ao mesmo tempo em que o setor se expande, estamos procurando em quais poros o aluno pode se inserir. Por isso, queremos formar um profissional mais versátil.""
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Sonora
Confira o banco sonoro que os alunos de Midialogia criaram para a disciplina " Recursos Eletrônicos Aplicados à Produção Sonora".
http://www.sonora.iar.unicamp.br/bancosonoro/
Acesse também a Revista Sonora.
http://www.sonora.iar.unicamp.br/
Midialogia!
"No entanto, com algumas poucas diferenças de focalização, assim também a mídia, hoje, está conceituada como processo e ao mesmo tempo veículo que abrange a todas as instâncias da vida social, em qualquer lugar do mundo. Reconhecer sua importância sem, contudo, deificar sua atuação é o objeto dos estudos de Comunicação, principalmente no tocante à formação de profissionais que têm e terão, século XXI à frente, a Mídia como objeto de pesquisa, disciplina de estudo e processo sócio-histórico-político-cultural.
Portanto, pode-se ainda reiterar que o Curso de Midialogia, oferecido pela Unicamp, vem confirmar essa efervescente área de produção de conhecimento e de novos fazeres culturais e profissionais. Além dos jornalistas, que ainda apresentam certa hegemonia nessa área, os cursos de comunicação também preparam profissionais que, ao fim, se orientam para áreas de tradução, revisão, editoração, encadernação, entre tantas outras, como se viu na descrição do curso de Midialogia."
Trecho extraído do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea ", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
Portanto, pode-se ainda reiterar que o Curso de Midialogia, oferecido pela Unicamp, vem confirmar essa efervescente área de produção de conhecimento e de novos fazeres culturais e profissionais. Além dos jornalistas, que ainda apresentam certa hegemonia nessa área, os cursos de comunicação também preparam profissionais que, ao fim, se orientam para áreas de tradução, revisão, editoração, encadernação, entre tantas outras, como se viu na descrição do curso de Midialogia."
Trecho extraído do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea ", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Diário de uma Midiáloga
Dia 11 de setembro de 2007 - Por Luciana Fávero
"Não acreditei quando nos ofereceram a oportunidade de trabalhar num evento como o Midiatec. Nós? Reles mortais do primeiro ano? (sim, eu ainda não me acho muito "gente grande" e qualquer oportunidade de trabalhar e conhecer coisas novas é muito, muito empolgante). Topei na hora.
Segunda-feira, o "treinamento" (aspas muuuito grandes) para o dia do evento. Na véspera mesmo. Decidimos as funções de cada um da equipe, aprendemos a mexer em alguns equipamentos e pegamos a programação do colóquio: terça-feira ia ser "o dia". Pessoas importantes para o meio da comunicação, muitas das quais eu sequer tinha ouvido falar a respeito, estariam no evento; e minha função era a de criar as perguntas que seriam feitas a elas durante as entrevistas que gravaríamos. No mínimo, eu precisava saber "quem era quem".
Minha terça-feira começou cedo: meia noite e eu ainda preparando um material a lá "O Diabo Veste Prada", onde nomes, fotos e funções dos possíveis entrevistados se espalhavam por páginas e mais páginas que precisavam ser memorizadas. Dormi um pouco, e 8:00 horas já estava eu na Unicamp; roupa de pseudo-repórter, um salto assassino e muuuitas bolachas na bolsa (e eu lá sabia se ia ter tempo de almoçar de verdade?). As 9:00h o evento começaria, e ainda precisávamos arrumar algumas coisas. E eu não tinha memorizado o nome de ninguém.
A primeira coisa a fazer: encontra uma impressora para imprimir o documento elaborado na noite anterior. Ficou feio andar pra cima e pra baixo com um monte de papel, mas antes carregar a papelada do que errar o nome do possível entrevistado (o que certamente teria acontecido se eu não estivesse com as minhas folhinhas).
Eram mais de 9:15h quando se iniciou o colóquio, e ai começou a correria. Eu assistia aos seminários e aos debates, criava as perguntas, corria para levá-las até a entrevistadora e voltava, com outro membro da equipe, para procurar os "entrevistados em potencial". Se eles topassem, os levávamos até a sala de entrevista. Isso durante todas as mesas e debates. Nos "coffee breaks", a correria se intensificava: eram durante os intervalos que conseguíamos combinar as entrevistas com um maior número de convidados. Durante a maior parte do evento, assisti aos seminários. Mas consegui assistir à gravação de 2 entrevistas, e foi realmente muito interessante.
Fomos almoçar depois das 14:00h (a fome ao cubo e as bolachas praticamente terminadas) e 14:30h já voltamos ao trabalho. A correia foi menor do que a correria matinal, talvez pelo número de convidados menor (na verdade, alguns não compareceram ao Midiatec), talvez porque estávamos "pegando o jeito da coisa". 18:05h, e nossa produção (leia-se: a equipe inteirinha) já guardava as luzes e toda a parafernália técnica necessária para gravar entrevistas.
Saldo do dia: bolhas e muita, muita experiência (que ninguém consegue ter só em sala de aula)."
Segunda-feira, o "treinamento" (aspas muuuito grandes) para o dia do evento. Na véspera mesmo. Decidimos as funções de cada um da equipe, aprendemos a mexer em alguns equipamentos e pegamos a programação do colóquio: terça-feira ia ser "o dia". Pessoas importantes para o meio da comunicação, muitas das quais eu sequer tinha ouvido falar a respeito, estariam no evento; e minha função era a de criar as perguntas que seriam feitas a elas durante as entrevistas que gravaríamos. No mínimo, eu precisava saber "quem era quem".
Minha terça-feira começou cedo: meia noite e eu ainda preparando um material a lá "O Diabo Veste Prada", onde nomes, fotos e funções dos possíveis entrevistados se espalhavam por páginas e mais páginas que precisavam ser memorizadas. Dormi um pouco, e 8:00 horas já estava eu na Unicamp; roupa de pseudo-repórter, um salto assassino e muuuitas bolachas na bolsa (e eu lá sabia se ia ter tempo de almoçar de verdade?). As 9:00h o evento começaria, e ainda precisávamos arrumar algumas coisas. E eu não tinha memorizado o nome de ninguém.
A primeira coisa a fazer: encontra uma impressora para imprimir o documento elaborado na noite anterior. Ficou feio andar pra cima e pra baixo com um monte de papel, mas antes carregar a papelada do que errar o nome do possível entrevistado (o que certamente teria acontecido se eu não estivesse com as minhas folhinhas).
Eram mais de 9:15h quando se iniciou o colóquio, e ai começou a correria. Eu assistia aos seminários e aos debates, criava as perguntas, corria para levá-las até a entrevistadora e voltava, com outro membro da equipe, para procurar os "entrevistados em potencial". Se eles topassem, os levávamos até a sala de entrevista. Isso durante todas as mesas e debates. Nos "coffee breaks", a correria se intensificava: eram durante os intervalos que conseguíamos combinar as entrevistas com um maior número de convidados. Durante a maior parte do evento, assisti aos seminários. Mas consegui assistir à gravação de 2 entrevistas, e foi realmente muito interessante.
Fomos almoçar depois das 14:00h (a fome ao cubo e as bolachas praticamente terminadas) e 14:30h já voltamos ao trabalho. A correia foi menor do que a correria matinal, talvez pelo número de convidados menor (na verdade, alguns não compareceram ao Midiatec), talvez porque estávamos "pegando o jeito da coisa". 18:05h, e nossa produção (leia-se: a equipe inteirinha) já guardava as luzes e toda a parafernália técnica necessária para gravar entrevistas.
Saldo do dia: bolhas e muita, muita experiência (que ninguém consegue ter só em sala de aula)."
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Midialogia: pilares do curso
"Nosso interesse reside na cultura midiática assentado em três pilares. Um, é a larga produção audiovisual e as mídias em uma sociedade, considerada "do espetáculo", compreendendo os contextos de suas existências, seus códigos, suas linguagens, sua história e suas teorias; sem menosprezar suas tecnologias que instrumentalizam e configuram também seus significados e eficácias. Portanto, propomos a abertura de uma nova Habilitação na área de Comunicação Social, pela carência de estudos universitários que trabalhem especificamente cada uma das mídias eletrônicas, analógicas e digitais e, ao mesmo tempo, suas singularidades, irredutibilidades e suas convergências. Sabe-se que as culturas midiáticas estabelecem uma série de relações intercambiantes, de interpenetração: a televisão e o cinema na via digital, a fotografia digital, a digitalização de imagens, ou suas trocas analógicas. Parece-nos, então, importante que a graduação faça um recorte horizontal nesses meios audiovisuais e seus diálogos possíveis, bem como estude cada mídia por si, sem exigir do estudante que escolha uma em detrimento de outra ou que saia com uma certificação em apenas uma delas. Pelo contrário, a intenção reside em formar um profissional que perceba estes cenários em constante mudança, sabendo reconhecer suas balizas e tendências.
Outro pilar é o interesse em capacitar este profissional a traçar diagnóstico a partir de cenários presentes, com o forte compromisso em privilegiar uma boa formação na área de Ciências Humanas, arraigada aos debates históricos, aos estudos conceituais, críticos, que contemplem os aspectos da linguagem, as teorias formuladas, sempre definindo o meio num debate cultural, como uma obra audiovisual. Ou seja, há uma formação calcada na tradição dos estudos humanistas e com um senso de cultura política arraigado, que orienta e informa esta capacidade de traçar diagnósticos e cenários, sabendo atuar profissionalmente. As Ciências Humanas acabam desempenhando um papel estratégico, pois viabilizam uma série de diálogos com patrimônios sociais e culturais que são continuamente ou não reinventados como experiências humanas. Cada mídia, aqui, não é compreendida apenas em si mesma, mas num campo relacional, de mediações que estabelece com outras mídias e com o lugar de enunciação de onde procede. Igualmente tais mídias acarretam uma série de repercussões e re-modulações da cultura, com suas eficácias, silêncios, ruídos e agruras.
O terceiro pilar concentra-se no aspecto estético, presente em todas as produções que os alunos realizam. Isso acontece por intermédio de disciplinas específicas que tratam desse assunto, bem como pelo fato de estar convivendo com um ambiente permeado do componente expressivo, já que o curso de Midialogia acontece dentro do Instituto de Artes. Ademais, há na produção midiática uma série de relações com as Artes e, muitas vezes, ela se inscreve no campo artístico. Arte, neste sentido, forma a bagagem cultural de cada um (estudantes e docentes), exige um aprendizado do sensível, faz aflorar a formação e o debate acerca dos processos de criação e os modos de compreender as obras audiovisuais nos meandros das artes, dos mercados e suas interdependências. Neste sentido, justifica-se a inserção desta graduação no Instituto de Artes da UNICAMP. "
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007.
Outro pilar é o interesse em capacitar este profissional a traçar diagnóstico a partir de cenários presentes, com o forte compromisso em privilegiar uma boa formação na área de Ciências Humanas, arraigada aos debates históricos, aos estudos conceituais, críticos, que contemplem os aspectos da linguagem, as teorias formuladas, sempre definindo o meio num debate cultural, como uma obra audiovisual. Ou seja, há uma formação calcada na tradição dos estudos humanistas e com um senso de cultura política arraigado, que orienta e informa esta capacidade de traçar diagnósticos e cenários, sabendo atuar profissionalmente. As Ciências Humanas acabam desempenhando um papel estratégico, pois viabilizam uma série de diálogos com patrimônios sociais e culturais que são continuamente ou não reinventados como experiências humanas. Cada mídia, aqui, não é compreendida apenas em si mesma, mas num campo relacional, de mediações que estabelece com outras mídias e com o lugar de enunciação de onde procede. Igualmente tais mídias acarretam uma série de repercussões e re-modulações da cultura, com suas eficácias, silêncios, ruídos e agruras.
O terceiro pilar concentra-se no aspecto estético, presente em todas as produções que os alunos realizam. Isso acontece por intermédio de disciplinas específicas que tratam desse assunto, bem como pelo fato de estar convivendo com um ambiente permeado do componente expressivo, já que o curso de Midialogia acontece dentro do Instituto de Artes. Ademais, há na produção midiática uma série de relações com as Artes e, muitas vezes, ela se inscreve no campo artístico. Arte, neste sentido, forma a bagagem cultural de cada um (estudantes e docentes), exige um aprendizado do sensível, faz aflorar a formação e o debate acerca dos processos de criação e os modos de compreender as obras audiovisuais nos meandros das artes, dos mercados e suas interdependências. Neste sentido, justifica-se a inserção desta graduação no Instituto de Artes da UNICAMP. "
Trechos extraídos do texto de criação do curso; atualizado em Março de 2007.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
A TV Pública e os Desafios da Convergência
11 de setembro de 2007 - Centro de Convenções da Unicamp
Colóquios do MediaTec
A TV Pública e os Desafios da Convergência
A TV Pública e os Desafios da Convergência
"O MediaTec - Laboratório de Media e Tecnologias da Comunicação, vinculado ao Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da UNICAMP, vem desde 1994 atuando no sentido de compreender e acompanhar os processos e as políticas da área de Mídia e Comunicação de Massas. Atua, sob a ótica da convergência, desenvolvendo projetos como o do Curso de Graduação em Midialogia, e produzindo diagnósticos e cenários que se consolidam na forma de seus Colóquios."
"Neste Colóquio – A TV Pública e os Desafios da Convergência Digital, o MediaTec busca, mais uma vez, trazer para o espaço da Universidade as discussões em curso na sociedade, convidando para o diálogo acadêmico atores diretos do processo, autoridades e pesquisadores, sempre objetivando a compreensão, a reflexão, o acúmulo intelectual e o debate plural, acreditando, assim, melhorar as condições para uma antevisão do que o futuro reserva para a nossa sociedade."
Texto retirado do MediaTec
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Volta ao Mundo
E o Panda continua sua viagem!
Por enquanto ele ainda está no Brasil, mas partirá para outros países em breve =)
Por enquanto ele ainda está no Brasil, mas partirá para outros países em breve =)
domingo, 9 de setembro de 2007
Aguarde...
"Parece cada vez mais difícil conceber um sistema de imagens ou objetos, cujos significados possam existir fora da linguagem: perceber o que significa uma substancia é, fatalmente, recorrer ao recorte da língua: sentido só existe quando denominado, e o mundo dos significados não é outro senão o da linguagem".
Roland Barthes
Extraído de: BLIKSTEIN, Isidoro. Kaspar Hauser, ou a fabricação da realidade. 4a ed. São Paulo: Ed. Cultrix, 1995, p. 41.
"Quando se fala em meios de comunicação e cultura de massa, não há como separar tais sujeitos, pois, segundo Luiz C. Martino, "trata-se de uma leitura do social realizada a partir dos meios de comunicação e cultura de massa não se opõem, nem podem ser reduzidos um ao outro, ao contrário, eles exigem uma relação de reciprocidade e complementação"."
"Quando se fala em meios de comunicação e cultura de massa, não há como separar tais sujeitos, pois, segundo Luiz C. Martino, "trata-se de uma leitura do social realizada a partir dos meios de comunicação e cultura de massa não se opõem, nem podem ser reduzidos um ao outro, ao contrário, eles exigem uma relação de reciprocidade e complementação"."
Trecho extraído do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
sábado, 8 de setembro de 2007
Midialogia, o curso!
"Segundo a ficha do curso, ele é de período integral e perfaz oito semestres. São oferecidas trinta vagas. É um curso organizado em torno de um conjunto de disciplinas obrigatórias nas áreas de formação humanística e tecnológica, na área de formação estética e de instrumentos de xpressão e em desenvolvimentos de projetos integrados. As disciplinas eletivas (de escolha do próprio aluno) ajudam a enriquecer o currículo e a flexibilizar a formação do estudante, preparando-o para a diversidade com a qual terá que lidar profissionalmente.
Mediante a fragmentação das linguagens [que, na verdade, é uma (re)criação de discursos a partir de vários originais para gerar um novo plano comunicacional], ao futuro profissional da área de mídia é pedido que saiba ler, que conheça os códigos e que manipule as ferramentas de luz, som, TV, rádio, cinema, vídeo, mídia digital, entre outras. Para tais habilidades, terá que construir sua formação de modo a desenvolver uma visão multifacetada, transdisciplinarizada do conhecimento humano. Desse modo, o profissional formado segundo esses critérios poderá atuar no mercado nas suas várias e diferentes áreas, desde o setor de entretenimento – que é o
Eldorado midiático da atualidade – até mesmo na área institucional (no cerimonial), em arquivos de dados, imagem e som, de museologia (imagem e som), computação gráfica, cartografia digital, hipermídias. No mercado das comunicações há grande demanda nos processos de elaboração, produção, finalização, recepção e armazenagem de dados e obras, sendo necessário um apurado senso técnico, crítico e analítico dessas habilidades. Segundo opinião da professora Iara Liz, o crescimento do setor de entretenimento obriga o mercado a buscar profissionais versáteis, com conhecimento de diversas mídias, que saiba dialogar com os variados públicos produtores e consumidores de arte. Esta é a principal necessidade para que o curso seja transdisciplinar, atraindo alunos de perfil flexível, com certo grau de autodidatismo, já que ele fará sua grade e administrará as disciplinas de sua formação. Ainda quanto ao mercado, pode-se afirmar aos profissionais interessados na área de Midialogia, que o setor que mais cresce e aumenta sua demanda é o de arte e cultura – com foco no entretenimento propriamente dito – que vem sendo retroalimentado pelas linguagens do cinema, da TV, da Internet. Como este é um setor em expansão, em todo o mundo, a universidade está voltando sua atenção para a formação de profissionais que atendam a essas necessidades mercadológicas. E como tudo é novidade nesse universo, há que buscar um entendimento de como as pessoas podem atuar em meio a tantos meios e linguagens, tanto nas instituições como nas produtoras independentes, que também representam um novo nicho em crescimento, conforme afirma Iara Liz."
Trecho extraído do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
Eldorado midiático da atualidade – até mesmo na área institucional (no cerimonial), em arquivos de dados, imagem e som, de museologia (imagem e som), computação gráfica, cartografia digital, hipermídias. No mercado das comunicações há grande demanda nos processos de elaboração, produção, finalização, recepção e armazenagem de dados e obras, sendo necessário um apurado senso técnico, crítico e analítico dessas habilidades. Segundo opinião da professora Iara Liz, o crescimento do setor de entretenimento obriga o mercado a buscar profissionais versáteis, com conhecimento de diversas mídias, que saiba dialogar com os variados públicos produtores e consumidores de arte. Esta é a principal necessidade para que o curso seja transdisciplinar, atraindo alunos de perfil flexível, com certo grau de autodidatismo, já que ele fará sua grade e administrará as disciplinas de sua formação. Ainda quanto ao mercado, pode-se afirmar aos profissionais interessados na área de Midialogia, que o setor que mais cresce e aumenta sua demanda é o de arte e cultura – com foco no entretenimento propriamente dito – que vem sendo retroalimentado pelas linguagens do cinema, da TV, da Internet. Como este é um setor em expansão, em todo o mundo, a universidade está voltando sua atenção para a formação de profissionais que atendam a essas necessidades mercadológicas. E como tudo é novidade nesse universo, há que buscar um entendimento de como as pessoas podem atuar em meio a tantos meios e linguagens, tanto nas instituições como nas produtoras independentes, que também representam um novo nicho em crescimento, conforme afirma Iara Liz."
Trecho extraído do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Midialogia, o curso!
"O curso em sua interdisciplinaridade permite ao aluno montar sua própria grade e sua carga horária, ensinado ao futuro profissional trabalhar com prazos, administrar seu tempo, e a fazer escolhas, sobretudo. Assim, esse aluno está preparando de modo seguro um futuro profissional desde sua formação, a partir dessas escolhas. Segundo a professora Iara, "Esse é um curso que tem uma formação sólida em suas cadeiras, e ainda oferece a possibilidade de os profissionais direcionarem a carreira para seus interesses mais pessoais e imediatos"."
"O perfil do aluno do curso de Midialogia, pelas características apontadas, tem garantida uma maior facilidade de adaptação aos meios, podendo este profissional, mais tarde, articular-se em um perímetro mais amplo no mundo das comunicações, enfim, tornar-se uma pessoa midiática na perfeita acepção da palavra.
Sua formação é essencialmente humanística, mas também tecnológica, estética e de projetos integrados. Como a própria coordenação do curso aponta, ali se aprende a saber-fazer e saber-pensar. Como o Instituto de Artes oferece Artes Plásticas, Música, Artes Cênicas, Multimeios, Artes Corporais (graduação e pós-graduação), o aluno pode montar sua grade com as disciplinas que melhor completarem suas aspirações profissionais. Há ainda os cursos de extensão e de especialidades dentro do departamento."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
"O perfil do aluno do curso de Midialogia, pelas características apontadas, tem garantida uma maior facilidade de adaptação aos meios, podendo este profissional, mais tarde, articular-se em um perímetro mais amplo no mundo das comunicações, enfim, tornar-se uma pessoa midiática na perfeita acepção da palavra.
Sua formação é essencialmente humanística, mas também tecnológica, estética e de projetos integrados. Como a própria coordenação do curso aponta, ali se aprende a saber-fazer e saber-pensar. Como o Instituto de Artes oferece Artes Plásticas, Música, Artes Cênicas, Multimeios, Artes Corporais (graduação e pós-graduação), o aluno pode montar sua grade com as disciplinas que melhor completarem suas aspirações profissionais. Há ainda os cursos de extensão e de especialidades dentro do departamento."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Midialogia, o curso!
"Segundo informações colhidas no Instituto de Artes (IA), o curso de Midialogia foi implantado no intuito de discutir a configuração do processo de produção das mídias. Para isso, o aluno tem que ter noção do princípio das tecnologias, podendo movimentar-se entre as várias linguagens produzidas. Na entrevista, a professora Iara informa que o curso ocorre em três formações simultaneamente, mantendo disciplinas que contemplam abordagens sobre as várias tecnologias da informação, sem renúncia, portanto, da formação básica. O aluno vai dialogando com as várias manifestações culturais e, ao estabelecer com elas um contato direto, aos poucos vai encontrando seu lugar.
As linguagens estudadas são as do cinema, do rádio e das artes da comunicação, que inclui propaganda, música para comerciais de TV, músicas de variadas naturezas, coral, coro de música sacra ou carismática (igrejas), enfim, as variadas expressões de arte da modernidade, desde um jingle para o rádio até a trilha musical e os efeitos especiais de novelas e filmes."
"Como o departamento é interdisciplinar, há alta demanda, e o aluno trabalha com projetos. O trabalho com projeto permite adquirir articulação em Midialogia, pois para atuar nesse setor há a necessidade de conhecimento das várias linguagens que compõem o discurso. Interessante notar que a coordenadora avisa que este curso é altamente glamuroso, pois que lidar com a mídia atrai as atenções sobre o profissional. A TV com sua tela aberta para o mundo produz glamour e, por isso, gera atração. O que muito estudante leva um tempo para descobrir é que por trás da telinha colorida, ou seja, atrás da cortina de fumaça do glamour, há muito trabalho a ser feito. Esse trabalho exige uma base ampla de conhecimentos que estão entrelaçados na linguagem e no fazer midiático."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
As linguagens estudadas são as do cinema, do rádio e das artes da comunicação, que inclui propaganda, música para comerciais de TV, músicas de variadas naturezas, coral, coro de música sacra ou carismática (igrejas), enfim, as variadas expressões de arte da modernidade, desde um jingle para o rádio até a trilha musical e os efeitos especiais de novelas e filmes."
"Como o departamento é interdisciplinar, há alta demanda, e o aluno trabalha com projetos. O trabalho com projeto permite adquirir articulação em Midialogia, pois para atuar nesse setor há a necessidade de conhecimento das várias linguagens que compõem o discurso. Interessante notar que a coordenadora avisa que este curso é altamente glamuroso, pois que lidar com a mídia atrai as atenções sobre o profissional. A TV com sua tela aberta para o mundo produz glamour e, por isso, gera atração. O que muito estudante leva um tempo para descobrir é que por trás da telinha colorida, ou seja, atrás da cortina de fumaça do glamour, há muito trabalho a ser feito. Esse trabalho exige uma base ampla de conhecimentos que estão entrelaçados na linguagem e no fazer midiático."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Midialogia, o curso!
"A midialogia – como disciplina que estuda as mídias – e que passa a ser essencial, a cada dia que passa, no exercício das profissões que fazem interface com os meios de comunicação de massa. Delineia-se com essa abordagem a idéia do profissional do século XXI, que tem que saber fazer, mas, sobretudo, tem que saber pensar para saber fazer. Constata-se que a Unicamp é pioneira na abordagem da Midiologia, sendo a primeira universidade brasileira a oferecer curso nessa área e com tal abrangência." "O aluno formado num curso de Midialogia, cujas características parecem passíveis de fornecer as "próteses articuladoras" ao profissional, o capacitará seguramente de alguns poderes a mais; poder de articular melhor seus discursos, de entender e manipular os discursos alheios e o poder de formar opiniões nos grupos em que atuar."
"A academia (Universidade) que, até então, era a guardiã da cultura da elite, com as necessidades impostas pelos novos modelos vigentes, começa a se defrontar com a preocupação de criar cursos que contemplem o desenvolvimento de habilidades para lidar com a notícia, a informação, a mídia, em suas múltiplas linguagens associadas. Atualmente, no entanto, com uma nova geração em curso nos destinos do país, com os efeitos da globalização empurrando para o crescimento a todo custo, a academia compreende a importância do estudo das comunicações no cenário mundial e promove o que se pode chamar de habilitação multimídia de profissionais que lidam a cada dia com um arsenal de novas tecnologias e ferramentas, promovendo a integração de linguagens e grupos sociais em todo o planeta."
"A professora Iara Liz Franco Schiavinatto, coordenadora do curso, faz colocações que justificam a iniciativa da Unicamp em criar e oferecer tal curso, visando à formação de profissionais nessa área." "A preocupação da formação em Midialogia é pensar o conceito de mídia de uma forma mais alargada". Partindo do pressuposto de que, com as constantes mudanças do mundo e mediante o entendimento de que a universidade tem como finalidade formar as cabeças pensantes do país, ou seja, formar os formadores de opinião, a proposta do curso de Midialogia vem ao encontro de necessidades sociais que se apresentam na atualidade."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
"A academia (Universidade) que, até então, era a guardiã da cultura da elite, com as necessidades impostas pelos novos modelos vigentes, começa a se defrontar com a preocupação de criar cursos que contemplem o desenvolvimento de habilidades para lidar com a notícia, a informação, a mídia, em suas múltiplas linguagens associadas. Atualmente, no entanto, com uma nova geração em curso nos destinos do país, com os efeitos da globalização empurrando para o crescimento a todo custo, a academia compreende a importância do estudo das comunicações no cenário mundial e promove o que se pode chamar de habilitação multimídia de profissionais que lidam a cada dia com um arsenal de novas tecnologias e ferramentas, promovendo a integração de linguagens e grupos sociais em todo o planeta."
"A professora Iara Liz Franco Schiavinatto, coordenadora do curso, faz colocações que justificam a iniciativa da Unicamp em criar e oferecer tal curso, visando à formação de profissionais nessa área." "A preocupação da formação em Midialogia é pensar o conceito de mídia de uma forma mais alargada". Partindo do pressuposto de que, com as constantes mudanças do mundo e mediante o entendimento de que a universidade tem como finalidade formar as cabeças pensantes do país, ou seja, formar os formadores de opinião, a proposta do curso de Midialogia vem ao encontro de necessidades sociais que se apresentam na atualidade."
Trechos extraídos do texto "Midialogia: a importância do estudo da mídia na sociedade contemporânea", de Eliane Penha Mergulhão Dias2, Fábio Corniani, Camila Escudero, Karin Muller.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
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